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Sábado, Dezembro 14, 2024

Ó meu rico S. João, no Mélia

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Amaro F Correia
Amaro F Correia
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro " Governação e Smart Cities"

Ó meu rico S. João
Ó Meu Santo Milagreiro
Recorda-te, sempre, dos Mélia
E traz-nos muitos “turisteiros”

Habituei-me a uma festa única de S. João, no Porto e em Braga, nos últimos anos: Mélia Tryp; Mélia Braga e esta semana, no Mélia Inside (novo hotel de Braga, que recomendo). O motivo é simples: o turismo promove os encontros e os Hotéis Mélia juntam as sinergias.

Parece simples e é…não tenho dúvidas, que a coragem e a determinação da equipa Mélia, constituem a força motivadora do desenvolvimento desta cadeia e a união fará o resto nos Recursos Humanos. Aqui, uma palavra de gratidão a uma amiga, de longos anos, Liliana Castanheira, que recebe e acompanha os convidados com mestria e qualidade.

Seguramente é “cara” do Hotel para mim e para muitas centenas de agentes de viagens. Como costumo dizer, nesta profissão vinga quem gosta de pessoas e a Liliana tem essa vantagem. Obrigado pela simpática receção e o acompanhamento aos espaços do hotel, que é fantástico.

Depois, desta quadra, e com justiça, arrisco este elogio à cadeia de Hotéis Mélia porque é a única, que ano após ano, faz questão de juntar as pessoas do turismo, com pompa e “arraial” para os “players” sentirem a festa e a tradição. A experiencia que nos proporciona é fundamental e arrebatadora. Recordo que a noite de 23 de Junho é uma noite de “pura” folia de todos os contentamentos com “alho porro” na mão ou não e todas as brincadeiras, entre os manjericos divertidos e os martelinhos, que desassossegam as cabeças mais distraídas.

Tudo isto, os Mélia fazem questão de ter disponível nesta noite magica, que nos une, uma vez por ano. É a noite mais alegre do ano (mais longa) em muitas cidades, destacando o Porto e Braga, que este ano fez questão de nos receber no seu novo Hotel Mélia Inside, no coração da cidade, onde “obrigou” a apreciar a belíssima decoração da cidade, nesta altura. Brutal, Parabéns ao Presidente da Câmara Municipal de Braga.

O Santo que promove e favorece os amores é o culpado disto e é, durante este período que a cidade vive um conjunto de emoções e manifestações de cariz popular – espetáculos culturais, exposições, espetáculos recreativos, rusgas e até, no Porto (pelo rio) a famosa regata de barcos rabelos que percorre 1,5 quilómetros entre as pontes e a Foz do Douro. A sensação é arrepiante e emocional para qualquer destas cidades que promovem festas onde atraem milhares de “forasteiros”.

A tradição mantem-se, desde da venda dos manjericos, cravos, ervas, “alho-porro” ou “alho de S. João”, entre as bugigangas cada vez mais variadas e os famosos martelinhos – que são elementos imprescindíveis a festa para as “amistosas” marteladas entre os foliões. Por fim não queria deixar de referir os balões que iluminam os céus, as sensações olfativas da sardinha assada, confundem-se com o som dos martelos sem que ninguém leve a mal …ou fique de alguma forma empertigado.

O S. João é assim e não queria deixar passar este registo, porque são ações destas públicas ou privadas que mantêm vivas as memórias e os propósitos da existência diferenciada destes hotéis, que se preocupam com as tradições, costumes e hábitos populares. Bem Hajam diretores dos Mélia Porto e Braga porque quem tem luz própria jamais ficará na escuridão. Grato pelo amável e simpático convite anual.
“Os teus olhos são fogueiras
Onde os meus querem bailar
Hei-de cansar os meus olhos
À volta do teu olhar”
JN(1929) – Salvador Dantas

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