“Axantrem”, não faço por menos. A minha declaração de interesses, antes de pensarem em disparates: sócio do FCPorto, nº.5045, Tripeiro de Gema do Porto, Freguesia de Santo Ildefonso, sem filiação partidária. Ideologicamente próximo da social-democracia – acredito no Estado independente e nas empresas – se bem que, neste país, é impossível pactos de regime e quando quiserem, será muito tarde.
A reflexão, hoje, é sobre a Economia e FC Porto. Que relação? Quanto à economia e o seu crescimento, defendo uma teoria (pessoal e intransmissível) que passa pela pobreza de pensamento dos nossos políticos. Nunca seremos um país em crescimento, porque os políticos não querem. Simples! Recordam-se de andarem por aí a “esbardalhar” que a Roménia nos ultrapassou, nem sabiam bem em quê? A Roménia foi a “46ª maior economia a nível mundial (14ª da União Europeia – 2019). Posicionou-se como 40º exportador e 38º importador a nível mundial em 2019 (OMC); ocupou a 51ª posição como recetor mundial de investimento estrangeiro, em termos de stock total em 2019 (UNCTAD). Com uma população estimada de 19,5 milhões de habitantes, é o segundo maior país da Europa Central e de Leste, em termos de mercado interno, depois da Polónia.
Todavia, o seu produto interno bruto (PIB) per capita, em termos de paridade do poder de compra (ppc), é ainda um dos mais baixos da UE e dos países da região” e já nos ultrapassou…! Ohhh, ficamos escandalizados! Não desesperam, porque os políticos agradecem e esta é a forma de continuarem a receber subsídios europeus. Imaginem que Portugal crescia??? Ficavam aterrorizados. Não chorem, porque temos o país que merecemos.
Esta introdução serve para refletir o estado em que se encontram as instituições em Portugal e que, os sucessivos Governos têm desinvestido na qualificação do Estado. O resultado é este e “sentimos” com estranheza a Polícia a extinguir-se, ora pelos caminhos municipais ora porque, insatisfeitos com os rendimentos auferidos, como se não soubessem ao que vinham. Mas o pior disto são os seus dirigentes sindicais, saídos de filmes “de terror” feitos à pressa a expressarem boçalidades do pior que já sentimos em Portugal. “Porque no te calas”. Calados eram uns poetas. Lamento que deixassem chegar a este estado as instituições publicas e foi o PS que nos últimos 8 anos governou e deixou arrastar tudo isto para o lamaçal.
Temos a responsabilidade, como cidadãos, de responsabilizar António Costa, o PS, o PSD, a CDU e o BE pelo estado em que o país está e a descrença a que chegámos. “Deram corda aos vitorinos já tarde”. O sinal de alerta foi dado, hoje, nos Açores e a maioria dos portugueses estão a mudar, por desespero, para governações alternativas que afundarão ainda mais o sistema político e a Europa.
Basta! Agora a desculpa é “somos um Governo de Gestão, não podemos decidir”. Nunca sentimos tanto, mas tanto a desatenção na Saúde, como atualmente. A ERC – entidade decorativa – paga e nomeada pelo Estado de pouco ou nada serve. A Agricultura, a Justiça, a Educação, a Mobilidade, as Cidades…o que é que não esta” a laurear a pebide”? Muito mau. Confesso, que a Justiça pela incapacidade temporária de anos e anos inatividade, surpreendeu-me com o seu gabinete de imprensa ativo. Isto não é autonomia, é prepotência monopolista da comunicação.
Os arguidos são para toda a vida. Não ouso criticar os 61% de portugueses que dependem do Estado para sobreviver, mas ouso refletir sobre a independência destes para votar, livremente. Quanto ao FC Porto e às eleições. Estive com a candidatura do Nuno Lobo em 2020 e estou, na candidatura em 2024. Inscrevi-me para assistir à apresentação do candidato Pinto da Costa, mas não consegui inscrever-me – não havia lugares – na apresentação da candidatura “Gourmet” de André Villas-Boas. Já não é Bluff, nem ouso, por respeito à memória do “Professor Bitaites”, dizer que é bitaiteiro. Não, não é. Como se diz no Porto, é um “Lorpa” e lamento que AVB não vá “laurear a pevide” com o seu amigo Antero por desconhecerem o AdNPorto. O dinheiro não compra votos. Somos livres de votar e não precisamos de guarda “pretoriana” para votar, muito menos de fiscais.
Tenho alguns amigos nos superdragões que respeito, mas não conheço o Madureira e só conheci, em 2020, nas eleições, o Vítor Catão, numa reunião, presencial. Nestas eleições, por estar na campanha de Nuno Lobo, ligava-me todas as semanas para saber o estado evolutivo da campanha e eu, responsavelmente, apelava ao sentido de coerência de todos, para não haver problemas entre os portistas.
Lamento estas confusões. Espero que o FC Porto encontre um caminho de união. Doutorado em Ciências da Informação (Sistemas e Tecnologias). Autor do Livro: Governação e Smart Cities, editado em 2019. Docente na Atlântico Business Scholl. (Facebook/Insta/email): Amaro F. Correia(1@gmail.com)
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro ” Governação e Smart Cities”
