O dever de deslumbrar
O dever de deslumbrar
Numa noite de luar
Em que se quer amputar
A melancólica tristeza para a adoçar
Que chicoteia a memória que a leva a abnegar
Sob o céu estrelado
Alinhado com o meu desejo de adular
Algemar a dor
Que leve a planar
Sobre o manto de Amor.
Tenho o dever de deslumbrar
É esse o meu almejar
Cobrir-te com o meu doce sabor
Que sintas todo o meu beijar
No teu altar de aroma adocicado.
Vou cravar o meu olhar
No teu mundo lunar
Não vou calar
Mas sim gritar
Para poder fascinar até o mar
Que também ele gosta de se enrolar.
No borbulhar do mar
Vou dançar, dançar
Que o seu som seja o meu par
Nesta prece em mimar!
Poetisa e Professora