A importância do cristianismo na astrologia sensitiva reside no seu papel na evolução e interpretação das práticas astrológicas ao longo da história. Embora o cristianismo inicialmente tenha tido as suas desconfianças e até hostilidades em relação à astrologia, muitos estudiosos cristãos, ao longo dos séculos, procuraram reconciliar as duas tradições.
Na Idade Média, por exemplo, astrólogos cristãos como Roger Bacon e São Tomás de Aquino exploraram a relação entre os movimentos celestes e a vida terrena, no sentido de harmonizar as descobertas astrológicas com os ensinamentos da fé cristã. Argumentavam que a astrologia poderia ajudar a compreender a vontade divina e o destino humano, desde que interpretada dentro de um contexto moral e teológico.
Além disso, o cristianismo trouxe uma cosmovisão que influenciou a astrologia sensitiva, moldando a maneira como os astrólogos interpretam os símbolos celestes e a sua relação com a humanidade. Por exemplo, o conceito de livre-arbítrio, central na teologia cristã, levou os astrólogos a considerar que os padrões astrológicos não determinam o destino humano de forma rígida, mas sim fornecem revelações sobre as influências cósmicas que podem ser moldadas pela vontade humana.
Em suma, o cristianismo desempenhou um papel significativo na história da astrologia sensitiva, fornecendo tanto desafios quanto oportunidades para o desenvolvimento dessa prática, influenciando a sua interpretação e aplicação ao longo dos séculos.
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Astróloga Sensitiva