Sábado, 25 de Maio, penúltimo dia do festival e com uma programação igualmente intensa ,onde os Plaza, icónica banda Portuguesa que assinala, este ano, 20 anos desde o lançamento do reconhecido álbum “Meeting Point”, abriram este segundo dia do Festival.
Foto de António Proença
Com uma mistura única de rock alternativo e indie, os Plaza formados por Quico Serrano juntamente com os irmãos Paulo e Simão Praça, trouxeram uma energia contagiante que rapidamente conquistou os festivaleiros.
Seguiram-se os britânicos The Reytons, uma banda indie conhecida pela sua energia em palco. O vocalista, Jonny Yerrell, que não parava um segundo, expressou a sua gratidão pela recepção calorosa e destacou a alegria de tocar em Portugal.
Foto de António Proença
Com uma energia electrizante, Lee Holland (viola baixo), a guitarra de Joe O’Brien e a bateria avassaladora de Jamie Todd, criaram uma atmosfera que levou o público ao delírio.
A tarde continuou com a performance da britânica Birdy. Com sua voz angelical e piano emotivo, Birdy ofereceu um momento de introspecção e beleza pura, interpretando canções como “Skinny Love” e “Wings”.
Foto de António Proença
Criando uma atmosfera mágica, onde o público foi tocado pela profundidade das letras e melodias de Birdy, sendo envolvido pela sua presença serena e talento inegável, proporcionando um contraste poético com a energia vibrante das performances anteriores.
A noite chega com Tom Odell, talentoso cantor e compositor britânico que levou os festivaleiros a uma montanha-russa emocional com hits como “Another Love” e “Heal”. A combinação de sua voz poderosa e a habilidade no piano, esta mistura única do pop, rock e indie, garantiram um espetáculo inesquecível.
Foto de António Proença
Nem a chuva, que entratanto marcou presença, evitou uma casa cheia. Com uma capacidade de transformar emoções em música e de conecção com o público tornaram esta actuação um um dos destaques do evento.
O segundo dia de North Festival termina com a tão esperada apresentação de Keane, banda inglesa que regressa a Portugal no mesmo ano em que celebra duas décadas do seu primeiro álbum “Hopes and Fears”, que será reeditado em 2024.
Foto de António Proença
Keane, com o seu som característico de piano rock, trouxeram uma sequência de clássicos que incluíram “Somewhere Only We Know” e “Everybody’s Changing”. A banda britânica conseguiu criar uma conexão poderosa com o público, que cantou junto em uníssono, criando momentos de pura magia debaixo de uma chuva miudinha e de um recinto completamente cheio.
A programação do último dia do North Festival , Domingo, 26 de Maio, começou com uma sequência de shows que cativou o público desde o início cabendo a inauguração à maior voz do trap brasileiro da atualidade, Wiu.
Foto de António Proença
Com apenas 22 anos e conhecido com os singles “Felina”, “Horas Iguais”, “Coração de Gelo” e pelo álbum “Manual de Como Amar Errado” lançado em Novembro de 2022, facilmente colocou todo o público presente a saltar ao som da sua música.
Seguiu-se o Grupo Menos é Mais, conhecido pelos seus ritmos de pagode e com um repertótio animado, colocou toda a gente a sambar.
Foto de António Proença
Sem baixar o ritmo é a vez de Bell Marques ocupar o palco. Pioneiro do axé encantou e contagiou com a sua energia magnetizante os fãs ali presentes.
Foto de António Proença
À medida que a noite se aproximou, aumentou a emoção e a euforia e não era para menos pois tinha chegado a vez de Claudia Leitte, uma das artistas mais carismáticas do cenário musical brasileiro, que trouxe toda a energia do carnaval de Salvador para o Porto, contagiando o público com a sua presença em palco.
Foto de António Proença
A produção visual do concerto, uma autêntica celebração de cores e ritmos, com belíssimas coreografias, complementaram a energia da actuação.
Por fim, e para fechar a sexta edição do North Festival, subiu ao palco a cantora luso-canadiana Nelly Furtado, que regressa a Portugal, e ao Porto, 20 anos depois de lançar “Força”, hino do Euro 2004.
Foto de António Proença
Nelly encantou os presentes com sua presença de palco e energia contagiante, encerrando o festival com uma explosão de música e alegria onde “Maneater”, “I’m Like a Bird” e “Promiscuous” aqueceram o ambiente.
Terminou assim mais um edição do North Festival, um evento que não só celebrou a música nas suas diversas formas, mas também uniu pessoas de diferentes origens e culturas numa celebração de alegria e arte.
Fotógrafo/Editor/Engenheiro Eletrotécnico