Ao longo do percurso passa por locais classificados como Património da Humanidade da UNESCO: a Ribeira do Porto, o Alto Douro Vinhateiro e as Gravuras Rupestres do Vale do Côa. Com desvios ou sem desvios ao traçado da estrada, há muito caminho para percorrer e descobrir. Não faltará a oportunidade de visitar algumas quintas do Douro Vinhateiro, onde pode fazer provas de vinho, visitar aldeias históricas, fazer passeios a pé ou de barco, degustar uma gastronomia riquíssima e desfrutar de um sem número de miradouros, com lindíssimas vistas panorâmicas.
É possível percorrer a EN222 durante todo o ano, mas a época das vindimas (setembro e outubro) é a altura do ano ideal. Para além das cores do outono que pintam o vale do Douro de tons de amarelo, laranja e vermelho, a maioria das quintas durienses oferecem programas em que o visitante tem a possibilidade de participar, nomeadamente na apanha e pisa da uva. Mas se as cores do outono são quentes, na primavera as vinhas cobrem-se de verde, com o aparecimento dos primeiros rebentos. No verão o calor aperta e só apetece andar de barco e desfrutar das praias fluviais. Já o inverno é frio e chuvoso, o que apela a uma escapadinha numa das inúmeras quintas, na companhia de um bom vinho do Douro.
A parte mais bonita desta estrada, que já foi considerada uma das mais bonitas do mundo, é o troço Régua – Pinhão. São 27 quilómetros e 93 curvas que acompanham o serpentear do rio Douro, na companhia de um cenário em socalcos a perder de vista.
Mas antes de se fazer à estrada, pode adquirir o Passaporte da Rota N222, online ou num posto de turismo de um dos municípios aderentes. A viagem começa no quilómetro 0, perto da estação de metro de D. João II, em Vila Nova de Gaia.
Por tudo isto, vá e visite e não se esqueça de ir carimbando o passaporte.
Colaboradora