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Domingo, Outubro 13, 2024

MUTU – “Música de diferentes estilos que se une num só registo”

Um quarteto de Braga que alia a tradição com uma sonoridade contemporânea.

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Joaquim Marques
Joaquim Marques
Técnico de Turismo

OC: Podem apresentar-se aos nossos leitores?

MUTU: Os MUTU são o Diogo Martins na voz, o Pedro Fernandes nos sintetizadores e guitarra, o Nuno Gonçalves nas teclas e o João Costeira na bateria. Todos os elementos começaram a interessar-se de uma maneira mais séria pela música na adolescência,  integrando projectos musicais na juventude na área do pop, rock, eletrónica e música tradicional.

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Os MUTU

OC: Como nasceu a banda?

MUTU: A banda surge de um encontro desfasado de amigos que se conheceram em percursos distintos que se cruzaram. Neste caso, o Pedro acabou por ser o elemento central, começou por desenvolver um projecto a solo e convidou o João para fazer a parte rítmica de bateria. Por sua vez, o João tocava num projecto com o Nuno e acabou por convidá-lo para incluir mais teclados nas composições que faziam. Alguns anos mais tarde, num almoço casual em Braga, o Pedro acabou por convidar o Diogo para um ensaio, por achar interessante a possível mistura de elementos tradicionais na electrónica mais experimental que compunham. E assim, se deu o início daquilo que deixou de ser um projecto a solo e passou a ser uma banda que partilha as influências dos vários elementos.

OC: Como surgiu o vosso nome?

MUTU: O nome MUTU vem da abreviatura de mutualismo, conceito da biologia que descreve a relação simbiótica entre diferentes espécies para benefício de todas. Queríamos passar no nome esta ideia de que fazemos música que diferentes estilos, que se une num só registo e, daí, este nome pareceu-nos de imediato muito interessante. Gostamos de acreditar que todos os estilos presentes beneficiam com a música que fazemos.  

OC: Se tivessem de escolher um “rótulo” definindo o vosso estilo musical, qual seria? Ou entendem não será possível?

MUTU: Como referido anteriormente, temos bastante dificuldade em associar um estilo específico à nossa música, dado que as influências de cada elemento são bem distintas. Talvez se possa mencionar que a nossa música percorre o post-rock, a electrónica ambiental e a tradição oral portuguesa.

OC: Onde e como divulgam o vosso trabalho?  

MUTU: Neste momento, estamos presentes nas principais plataformas de música: Spotify, Apple Music, etc. Temos os nossos videoclips disponíveis no Youtube e começamos já a nossa digressão pelos palcos, que é o sítio onde queremos estar para levar a nossa música às pessoas. Até porque achamos que o nosso espetáculo ao vivo tem muito potencial, aliando a nossa música à mensagem, e dá-nos aquele contacto com o público que nos permite explicar o que está por trás do nosso primeiro álbum.

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Os MUTU

OC: Se tivessem de escolher apenas uma música que vos definisse e apresentasse, qual a música que escolheriam?

MUTU: Escolheríamos o nosso primeiro single, a “Ceifa”. Foi de facto a música que nos deu rumo e nos abriu o caminho para a música que queríamos fazer e como equilibrar todas as influências que trazíamos num registo com identidade própria.

OC: Que planos têm para o futuro?

MUTU: O futuro dos MUTU passa pelos palcos do nosso país, para divulgarmos o nosso trabalho. Estamos a preparar novos temas para incluir nos concertos do próximo ano, bem como a trabalhar o nosso espetáculo visual que apresentamos ao vivo. Vai ser um caminho de muito trabalho, mas que certamente nos vai dar tanto prazer como o que temos tido nos últimos anos a criar e fazer crescer este projecto.

 

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