O Cidadão (OC): Podem apresentar-se aos nossos leitores?
Pedro Caldas Costa – Desde os 14 anos envolvido em diversos projetos musicais, primeiro como baterista, e ao longo dos anos tem vindo a desenvolver o seu lado de compositor e multi-instrumentalista em projetos como “West Coast Man” e mais recentemente em “MUST BE BLUE”.
Maria Damasceno – 24 anos (Voz; Teclas) – Desde muito nova com uma voz promissora, estudou na Restart. Teve também uma passagem pelo programa televisivo The Voice em 2018.
Aury Santos – 35 anos (Bateria) – Nos espetáculos ao vivo – Inicia-se na música muito cedo como percussionista, e nos últimos anos, assume vários projetos musicais como baterista.
OC: Como surgiu a banda?
MUST BE BLUE (MBB): A banda surge como um Duo, eu (Pedro Caldas Costa) e a Maria Damasceno, e também da necessidade de nós, como casal, criarmos o nosso próprio projeto onde os nossos mundos musicais se pudessem encontrar. Eu e Maria vimos de backgrounds musicais relativamente diferentes e por isso foi necessário partir à descoberta do nosso som. É um processo em constante evolução.
OC: Como escolheram o vosso nome?
MBB: Na altura quando estávamos a ouvir a nossa primeira canção e à conversa com um
amigo artista plástico, ele do nada diz “tudo nesta canção é azul”, e aquilo ficou-nos na
memória. Mais tarde eu e Maria decidimos que a palavra “Blue” tinha de fazer parte do
nome, e de imediato surgiram várias opções, mas nenhuma parecia encaixar, e já em
desespero numa troca de mensagens eu disse que o nome da banda devia ser azul
que tinha mesmo que ter azul… e é então que Maria diz “ok, está aí o nome” MUST
BE BLUE.
OC: Se tivessem de escolher um “rótulo” definindo o vosso estilo musical, qual
seria?
MBB: Termos que nos definir (embora tenhamos noção que temos uma sonoridade algo
alternativa) é-nos muito difícil e por vezes castrador, deixamos essa parte para os
entendidos. (Risos)
OC: Onde e como divulgam o vosso trabalho?
MBB: Neste momento a divulgação do nosso trabalho é feita em todas as plataformas
digitais de música e também nas redes sociais, e mais importante do que isso para nós é o contacto pessoal com o público que passa muito pelos concertos ao vivo. Quanto mais conseguirmos tocar ao vivo e criar laços com o público melhor.
OC. Em jeito de “provocação”: se tivessem de escolher apenas uma música que vos definisse e apresentasse, qual a música que escolheriam?
MBB: Pois, isso não é fácil… talvez a música “E.G.O”, a faixa sete do nosso álbum de
estreia que saiu a 18 de janeiro deste ano.
OC: Que planos têm para o futuro?
MBB: Os planos neste momento, passam muito por tocar ao vivo, embora vivamos num
mundo cada vez mais digital, a proximidade com o público é muito importante para
nós. Nos concertos ao vivo para além de nos darmos a conhecer de um modo geral,
aproximamo-nos mais das pessoas, é a elas que queremos chegar.
Técnico de Turismo