Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, no final de reuniões com sindicatos e associações na área da educação, Luís Montenegro foi questionado sobre a declaração que fez na noite eleitoral da Madeira, em que disse que não haveria qualquer solução governativa nem na Região nem no Continente com este partido.
“O mesmo é dizer que nós não vamos governar nem a Madeira, nem o país com o apoio do Chega, porque não precisamos”, salientou, no domingo, Luís Montenegro.
Hoje, desafiado a clarificar o que acontecerá se precisar do partido liderado por André Ventura, após as próximas legislativas, respondeu: “É muito simples, não é não”.
“Eu nunca farei um acordo político de governação com o Chega”, disse, considerando que tem sido claro desde o Congresso do PSD, no verão de 2022.
“Sei que se faz uma grande teorização acerca da fórmula que escolhi para exprimir a minha posição – foi sempre a mesma, por ventura de maneiras diferentes. Chegou uma altura em que não vale a pena alimentarmos mais esse assunto: não é não”, reforçou.
Montenegro diz que “não é não” e exclui Chega de “acordo político de governação”
O presidente do PSD afirmou hoje que “não é não” e excluiu o partido Chega de qualquer “acordo político de governação” que venha a ter de fazer no futuro, dizendo que “não vale a pena alimentar mais este assunto”.