Bruma é daqueles jogadores que dá gosto ver jogar e empolga as bancadas. Rápido, rasga as defesas, entra em espaços apertados, arrisca. Desta vez foi no remate. Um excelente golo. Um longo aceno ao treinador nacional, Roberto Martinez.
Se destacar Bruma é inteiramente justo, não valorizar o Braga enquanto conjunto é desproporcional e sem nexo. A equipa “arsenalista” funciona como um “todo” bem organizado. Só isso permite que algumas figuras brilhem. Já no jogo com o Nápoles, o Braga esteve quase…quase a fazer história. Reservou-a para Berlin, frente ao Union. A perder por duas bolas a zero, conseguir virar o jogo e triunfar por 3-2 não é fácil e é pouco habitual em jogos europeus . Uma vez ou outra lá o conseguem o RealMadrid, o Bayern de Munique ou o Manchester City. O Braga juntou-se ao “clube”. E, assim, voltou a entrar nas contas do grupo. Temos “Braga” na Champios, como já tínhamos no campeonato.
Benfica em “baixa”
Aos campeões nacionais nem o forte tónico que foi a vitória frente ao FC Porto, ajudou a superar uma espécie de “besta”, que atormenta os benfiquistas e chama-se Inter de Milão.
Um jogo previsível, algo desinspirado, “sem” Di María, poderia ter dado para conquistar o ponto ( seria merecido), mas nem isso. Uma grande penalidade por assinalar a favor – falta na área sobre David Neres – podia ter dado o empurrão necessário. Mas nem neste particular a equipa da Luz foi feliz. Nem árbitro, nem VAR “viram” uma falta clara.
Na equipa de Roger Schmidt quem brilhou foi o guarda-redes Trubin. Um punhado de desfesas de grande qualidade impediram que o resultado pudesse dilatar-se. O ucraniano começa a demonstrar que a opção dos benfiquistas na sua contratação foi acertada. É, realmente, um jogador de grande qualidade.
Assim, enquanto o SC Braga, agita as contas, o Benfica afunda-se na tabela com zero pontos e começa a colocar em risco a passagem à próxima fase. O jogo que vem a seguir é crucial e o Benfica está “obrigado” a vencê-lo.
Colaborador