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Sábado, Dezembro 14, 2024

«Histórias para lá da ponte» procura a recuperação artística das coletividades do concelho de Gaia

Projeto, apoiado pelo Fundo de Apoio à Recuperação Covid-19, incluiu um momento de formação e também um espetáculo itinerante

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No âmbito do Fundo de Apoio à Recuperação Covid-19 (FARC), criado pelo Município de Gaia para mitigar os efeitos negativos da pandemia, foram muitos os projetos, as obras e as atividades que as instituições do concelho conseguiram desenvolver que, sem esta ajuda, não seria possível concretizar sem prejudicar a gestão normal das suas estruturas.

Assim foi com o projeto «Histórias para lá da ponte», uma iniciativa de caráter multidisciplinar de capacitação artística das coletividades de Vila Nova de Gaia, da responsabilidade da Interferência – Associação de Intervenção na Prática Artística.

Para lá da Ponte
Direitos Reservados

Depois de dois anos em confinamento, procurou-se refletir e intervir sobre a realidade que então se vivenciava e o futuro do associativismo, através da criação de um espetáculo colaborativo. Este projeto contemplou dois momentos distintos, mas confluentes: um momento inicial dedicado à formação de novas técnicas e tecnologias nas vertentes de interpretação, som, luz, caraterização, figurinos e cenografia, orientado por profissionais especializados das artes do espetáculo e um segundo momento de criação conjunta de um espetáculo itinerante. baseado na identidade sociocultural gaiense. Intitulado «A excursão», foi dirigido por José Carretas e teve a música a cargo de José Tiago Baptista e Manuel Brásio.

«Histórias para lá da ponte», que contou com um apoio financeiro da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia na ordem dos 42.842 euros, foi uma coprodução da Interferência com o Grupo Dramático de Vilar do Paraíso e o apoio da Associação Recreativa Entre Parentes, ACRAV – Associação Cultural e Recreativa Os Amigos Vilarenses, Orfeão da Madalena, Centro Democrático Latino Coelho e Sporting Clube Candalense.

De recordar que o Fundo de Apoio à Recuperação Covid-19 (FARC) se destinou a Instituições Particulares de Solidariedade Social, escolas e outras entidades locais sem fins lucrativos, que se candidataram com ideias para obras, projetos ou atividades. O objetivo passou por minimizar os efeitos negativos e de sustentabilidade financeira provocados pela pandemia de covid-19. O apoio foi atribuído mediante a apresentação de uma candidatura sustentada. Tratou-se de “um apoio extraordinário e não repetível, que teve como único objetivo minimizar os impactos da covid nas associações e instituições de cariz social do concelho”, referiu Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.

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