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Sábado, Dezembro 14, 2024

Gaia: Colónia de gatos errantes com abrigos construídos de materiais reaproveitados

Uma colónia de gatos errantes que é alimentada e cuidada pela comunidade residente no empreendimento social do Balteiro, em Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia, acabou de ser acarinhada com abrigos ali colocados por iniciativa da Gaiurb, Urbanismo e Habitação, EM, designadamente da sua Unidade de Ação Social.

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Maria Paulo
Maria Paulo
Jornalista free-lancer

Os abrigos foram confecionados pela Escola Oficina, através do reaproveitamento de vários materiais, designadamente paletes de madeira, cartazes publicitários e capas de arquivo. Foram colocados num espaço verde entre a Escola Básica de 1º Ciclo e JI de São Lourenço e o bloco 10 do referido empreendimento para acolher aqueles animais que se encontram esterilizados, foram abandonados mas, com um pouco de sorte, acabaram protegidos pela comunidade local.

A Escola Oficina é um projeto inovador e inclusivo dinamizado com base numa parceria entre a Gaiurb e a Escola Artística e Profissional Árvore, orientado para a produção de artigos com recurso a resíduos industriais ou reutilização de materiais, seguindo uma metodologia de formação-ação e tendo em vista o crescimento do emprego e autoemprego, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.

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Direitos Reservados

 

Esta iniciativa do Gabinete de Apoio Social alocado no referido empreendimento revela uma preocupação crescente com o bem-estar dos animais e pretende sensibilizar e estimular a comunidade para uma educação para os direitos dos animais e promover a consciencialização pública. Paralelamente, permite reduzir os focos de insalubridade, evitar a propagação de pragas, zelar pela ordenação do território local e reduzir o número de gatos errantes

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Direitos Reservados

Um pequeno-grande exemplo de sensibilidade e de boas práticas que visam inverter o impacto do abandono de animais, cujos direitos (num total de 10) estão consagrados na Declaração Universal dos Direitos dos Animais que foi criada em 1977 pela Liga Internacional dos Direitos dos Animais e proclamada um ano depois pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), órgão da ONU.

Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência”, refere o artigo 1º da declaração, dando o mote para enumeração da estrutura da declaração. De resto, de acordo com várias correntes do movimento em defesa desses seres vivos, humanos e animais são iguais quando se trata de sensibilidade à dor e ao sofrimento psíquico.

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