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Sábado, Maio 18, 2024

É um 31! Esbardalhanço demoni(z)aco na TVI!

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Amaro F Correia
Amaro F Correia
Docente na Atlântico Business School/Doutorado em Ciências da Informação/ Autor do livro " Governação e Smart Cities"

Quero encarar isto como uma sátira. Como me dizia um amigo, lisboeta, temos de saber rir de nós próprios.

Na verdade, até aceito esta sugestão, mas não com o FC Porto. Antes de mais, a minha declaração de interesses: não conheço, nem quero conhecer, o JE Moniz e sempre defendi, como se diz, no Porto, que é um Chaço, um Trengo e que não adianta, em nada, as suas ofensas ao FC Porto. Estou a satirizar? Nem vale em considerações e os adjetivos que me passam, porque nada me espanta ou me entristece neste país e já nada me surpreende ou enfada por aqui.

A minha experiência de vida obriga-me a refletir e a pensar, mas tento analisar, todos os dias, o esforço que os agentes da comunicação social fazem para manterem vivos os “shares” ou o seu “pão para boca”.

Perdoem-me, mas “Rais parta os shares” da vergonha que empobrecem a comunicação e enfraquecem o jornalismo. Não pensam nisso? Adiantará, degradar uma profissão nobre e de respeito, a troco de lentilhas (vulgo shares)? Não acham que as televisões têm os dias contados? Esta geração trocou o smartphone e o tablet pela TV. Rejeita-a e não perde tempo.

Valerá a pena uma reflexão sobre o enfraquecimento do Estado, promovido pela comunicação social, bem como a robustez da democracia? O Cristiano comprou a Cofina, o Mário a Media Capital. Os Chineses desmembraram a Global Media, com alguns títulos de referência ao longo das nossas vidas: JN, Diário e TSF. Vale tudo???

O quarto poder ainda existirá? E a seguir, quem será? Mas vamos ao que interessa numa análise semanal: o grande debate, esperado, entre PNS e LM; fiquei com a sensação de que Luis Montenegro (o Cínico) com aquele sorriso não vai lá: calculista, sem ideias praticas, a falar de tudo e de nada, pouca objetividade. Ficamos a saber que vai “axantrar” nas eleições, com o Basta. Confesso a minha impreparação, mental, para aceitar um líder como PNS (o Sapateiro) já que alguns, aqui do Porto, só o rodeiam pelo “apetite que o tacho” significa.

O Estado precisa de uma Regionalização e uma profunda alteração administrativa, Urgente. A próxima década é importante. Fica o aviso! Esta semana foi pródiga em acontecimentos, cá no burgo, pelo menos até ao dia do Porto-Arsenal, já que no passado fim de semana aconteceu a gala de um dos canais de TV, adquirido, recentemente, pelo “magnata do Douro”, com um dos seus apresentadores, ex-vice do Benfica, a gracejar ou satirizar, de forma boçal, com o que se passou na AG do FCPorto, como que, para nós portistas e portugueses, em geral, fosse um exemplo de grandeza.

Recordo ao mesmo individuo que a claque do seu clube fez mais estragos no futebol português nos últimos 10 anos do que qualquer outra em Portugal (incluindo Alcochete). Recordo ainda, que em estádios de futebol já morreram pessoas a assistir a jogos do seu clube, como podia recordar muito mais como as famosas cadeiras pelo ar nas Assembleias Gerais, mas não vou perder tempo com um Lorpa (como se diz no Porto-sátira) que deve tudo à comunicação, mas que a usa em função dos seus benefícios.

Ainda outra nota, para memória futura, não foi bonito o triste espetáculo da Madeira com o Ministério Público (MP) a deter 21 dias, pessoas inocentes. Não preciso de um Estado de papel onde a democracia esta a ser posta em causa, todos os dias, mas gostaria que o próprio Estado responsabilizasse todos, todos, das atrocidades que têm cometido contra cidadãos e contra a democracia. Não estão acima da Lei. Ninguém pode prender, sem motivo forte. Ninguém pode ficar privado da sua liberdade, sem motivo fundamentado e isso faz-me recordar os tempos da PIDE.

Portugal tem uma democracia robusta e não pode ser uma feira de vaidades do MP, no despique com Juízes, a ver quem ganha mais processos. Isto não é um jogo de futebol. Não, não pode, como não podem fazer-nos passar pela vergonha, ao fazerem cair um Governo, por nada. Outra das questões, que me parece importante é pensar que “A Polícia de Segurança Pública é uma das duas forças de polícia nacionais em Portugal, com as missões de defesa da legalidade democrática, de garantia da segurança interna e de defesa dos direitos dos cidadãos”. Sob o lema de sempre, “uma polícia de pessoas para pessoas” foi um verdadeiro “tiro nos pés” e não podem dar a imagem que deram nas manifestações que promoveram.

Esta é uma reflexão que pode valer para todas as valências do Estado e os policias não devem ter a imagem ofuscada, promovida pelos sindicatos, sob pena de ficarem desacreditados por quem realmente lhes paga os impostos. Uma triste figura. Defendi, sempre, que seria um erro os Sindicatos de Polícia. Está à vista! Pior do que isso, deveria o SIS promover um relatório sobre a eventual participação dos agentes, no Chega. Doutorado em Ciências da Informação (Sistemas e Tecnologias). Autor do Livro: Governação e Smart Cities, editado em 2019. Docente na Atlântico Business Scholl. (Facebook/Insta/email): Amaro F. Correia(1@gmail.com)

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