O protesto é dinamizado pelo coletivo de estudantes em defesa da Palestina e na carta que vão entregar na reitoria exigem o fim das parcerias com universidades israelitas.
Em declarações à Lusa, a porta-voz do movimento, Bárbara Molnar, explicou que o protesto visa entregar à reitoria “uma exigência de rotura de todas as relações académicas, desportivas, de financiamento, de troca de conhecimento com instituições de Israel”.
“Sabemos que a universidade sustenta o aparato ideológico que permite que este genocídio siga em frente”, acrescentou a estudante, defendendo “a importância de a universidade se posicionar para pressionar os governos tanto de Portugal, como da União Europeia e, também, a importância dos estudantes assumirem esse papel na história, na política e na sociedade”,
Questionada para esclarecer as acusações, Bárbara Molnar respondeu: “a produção de conhecimento, as pesquisas, o colocar os cérebros e a produção de tecnologia ao serviço de empresas, por exemplo, de drones, que vão transformar isso em armamento e em formas de oprimir mais o povo palestiniano”.
Tal como nas universidades dos Estados Unidos, também nas portuguesas começa a germinar a constestação a Israel e defesa da Palestina.
OC/Lusa
