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Sábado, Dezembro 14, 2024

Casa Branca diz que vai apoiar defesa de Israel contra ataque do Irão

O Irão lançou ontem um ataque com drones contra Israel "a partir do seu território", confirmou o porta-voz do exército israelita num discurso transmitido pela televisão.

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O Irão lançou drones a partir do seu território em direção a Israel“, disse Daniel Hagari pouco depois das 23h00, 20:00 em Portugal.

O anúncio dos Estados Unidos foi feito minutos depois de as Forças Armadas de Israel anunciarem estar a trabalhar com os Estado Unidos para intercetar os ‘drones’ lançados pelo Irão.

Segundo a presidência dos Estados Unidos, os ataques iranianos vão prolongar-se por “várias horas” e os Estados Unidos “vão estar ao lado do povo israelita” face ao ataque.

O presidente norte-americano, Joe Biden, encurtou hoje uma estada na sua casa de praia no Delaware e regressou a Washington para se reunir com a equipa de segurança nacional e acompanhar a situação no Médio Oriente.

A tensão Israel-Irão atingiu o seu ponto mais alto desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, há seis meses, depois de um ataque, atribuído a Israel, a um edifício consular iraniano na Síria que matou 12 pessoas, incluindo dois generais iranianos da Força Quds, a força de elite da Guarda Revolucionária.

O Irão prometeu retaliar contra Israel e responsáveis norte-americanos e israelitas têm estado a preparar-se para um ataque já este fim de semana, o que suscita preocupações quanto à possibilidade de o conflito se transformar numa guerra regional mais vasta.

O Pentágono informou que o secretário da Defesa Lloyd Austin falou com o seu homólogo israelita “para discutir ameaças regionais urgentes e deixou claro que Israel pode contar com o total apoio dos EUA para defender Israel contra quaisquer ataques do Irão e dos seus representantes regionais”.

O conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan também falou com o seu homólogo para reforçar o “compromisso firme de Washington com a segurança de Israel“.

O Presidente da Comissão Europeia ia convocar uma reunião do Conselho de Segurança Nacional na Sala de Crise da Casa Branca para discutir os acontecimentos e planear a resposta dos EUA.

Durante a guerra entre Israel e o Hamas, em Gaza, tem havido trocas de tiros quase diárias entre as forças israelitas e o grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irão, ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano.

As autoridades americanas registaram mais de 150 ataques de milícias apoiadas pelo Irão no Iraque e na Síria contra as forças americanas em bases nesses países desde o início da guerra, em 7 de outubro.

Um ataque no final de janeiro matou três militares norte-americanos na Jordânia. Em retaliação, os EUA lançaram um ataque aéreo maciço, atingindo mais de 85 alvos em sete locais no Iraque e na Síria.

Entretanto, comandos da Guarda Revolucionária paramilitar do Irão desceram de um helicóptero para um navio porta-contentores de um empresário israelita e com pavilhão de Portugal, perto do Estreito de Ormuz, e apoderaram-se da embarcação.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, afirmou que os EUA condenaram veementemente a apreensão e instaram o Irão a libertar imediatamente o navio e a tripulação.

Trabalharemos com os nossos parceiros para responsabilizar o Irão pelas suas ações”, afirmou.

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