A casa Armanda Passos foi idealizada por si e projetada por Álvaro Siza em 2005 . E sobre a qual o arquiteto escreveu, em 20222: “Enquanto viveu – a Casa era a Armanda. E assim continuará.” É precisamente esta casa – que a acolheu até ao seu último dia, juntamente com os seus inseparáveis companheiros, sua filha Fabíola e o seu cão Goji. – que pela primeira vez se abriu ao público e onde se encontra a exposição ” 80 anos Armanda Passos anos 80″ com curadoria da sua filha e também artista plástica Fabíola Passos. A exposição reune 45 quadros, entre eles 3 inéditos em carvão.
No passado dia 24, teve lugar um encontro de leituras que reuniu algumas das vozes de autores que pensaram a obra de Armanda Passos: Mário Cláudio, Laurinda Alves, Salvato Trigo, Margarida Mercês de Melo que deu voz a David Mourão-Ferreira. António Alçada Baptista, lido pela neta Sofia Alçada Baptista, Vasco Graça Moura por Bernardo Graça Moura, Lídia Jorge por Conceição Brandão, Júlio Resende por Joaquim Magalhães, Eduarda Chiote por Helga Moreira, Adília Lopes por Helena Ricca, Raquel Henriques da Silva por Sara Andrade, Luís Osório por Helena Osório, Luís Valente de Oliveira por Pedro Machado Aires, entre outros.
A ampla sala da Casa encheu-se com uma plateia massivamente feminina que quis homenagear a obra desta artista ímpar. Amanhã, dia 30, receberá Pilar del Rio para dar voz a textos de José Saramago e Alvaro Siza que partilhará excertos seus, um novo encontro de leituras. Até dia 2 de Junho a casa e a exposição continuarāo abertas ao público.
Casa Armanda Passos – Avenida Marechal Gomes da Costa, 1074 no Porto. Até 2 de junho, quarta a domingo e feriados o horário é das 14:30 até às 18:30.
Colaboradora/Filósofa