Ao longo de 260 páginas, a obra resulta do fascínio da artista pela máscara, símbolo do outro ou dos inúmeros que habitam em cada ser humano, interpretados através de múltiplas linguagens plásticas, segundo explica.
Assim, a máscara pode ser percecionada num poema, nas camadas de tinta sobrepostas ou no vidro acrílico, que se sobrepõe a um rosto. “A Segunda Pele” são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam”, concluiu a artista.
A reprodução das pinturas, os textos de vários autores que as interpretaram, os vários poemas que foram contaminando os rostos que parcialmente ocultam, dão corpo e forma a este “A Segunda Pele”.
Em exposição na Galeria de Exposições Temporárias do Centro Cultural Casapiano, em Lisboa, onde estará patente até 13 de abril: segundas a sábados das 10:00 – 17:00.
Balbina Mendes
Nasceu em 1955, em Malhadas, Miranda do Douro.
Reside e tem atelier em Vila Nova de Gaia.
Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Realizou diversas exposições individuais em Portugal, Espanha, Estados Unidos, Bélgica, Áustria, Austrália e Índia.
Participou em dezenas de exposições coletivas.
Membro da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Cooperativa dos Artistas de Gaia e da Cooperativa Árvore.
Associada honorária da Academia de Letras de Trás-os-Montes
Publicações de pintura: “Margens Douro Nascente Foz”, “Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes” e “A Segunda Pele”.
Está representada em várias coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.