Neste momento, duas guerras dominam a atenção internacional:a guerra entre Israel e o Hamas, iniciada em outubro de 2023, e a guerra entre Ucrânia e Rússia, que começou em fevereiro de 2022
Esses conflitos têm impactos globais, tendo potencial de se espalhar pelo mundo, não afetando apenas as regiões diretamente envolvidas, mas também afetando a economia global, o fluxo de refugiados, a política e a segurança internacional. O mundo enfrenta desafios complexos relacionados a esses conflitos.
O envolvimento de atores globais, como os EUA e a Rússia, torna a situação ainda mais delicada. O apoio dos EUA a Israel e da Rússia ao Hamas contribui para a polarização e a incerteza no cenário internacional, gerando tensões. Isso suscita preocupações sobre a possibilidade de um conflito mundial em desenvolvimento. A interconexão entre ambos é evidente.
A Guerra no Médio Oriente tem o potencial de desviar a atenção e os recursos da Ucrânia, tornando-a mais vulnerável aos avanços russos. Isso tem implicações para a segurança geral, o equilíbrio de poder e a cooperação internacional. As duas guerras têm raízes profundas e complexas, que envolvem tensões étnicas, religiosas e políticas.
O Médio Oriente é uma região especialmente volátil, com o conflito Israel-Hamas a representar uma luta contínua pela soberania e pelo reconhecimento. A Ucrânia-Rússia tem raízes históricas e políticas, com a anexação da Crimeia pela Rússia a ser um ponto fulcral.
Apesar das diferenças nos contextos, histórias e circunstâncias que caracterizam os dois conflitos em análise, há elementos que se assemelham nos dois cenários.
As guerras têm causado um sofrimento humano indescritível, com civis, especialmente crianças e mulheres a serem os mais afetados. A violação dos direitos humanos, a falta de acesso a cuidados de saúde, alimentos e água agravam a crise humanitária. Desta forma, as organizações de ajuda humanitária desempenham um papel crucial no alívio do sofrimento das populações afetadas.
Também a comunidade internacional deve aprender com esses conflitos e trabalhar para prevenir futuros, priorizando a paz, os direitos humanos e a diplomacia como meios de resolução.
A lição a ser aprendida com estas guerras é que, num mundo interconectado, a estabilidade global é fundamental para garantir um futuro pacífico para todos. O mundo deve permanecer, desta maneira, vigilante e informado sobre o desenvolvimento desta conflitualidade internacional.
Mestre em Relações Internacionais