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Domingo, Julho 13, 2025
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Ambiente nos ambientes…

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Nesta aldeia global que habitamos, felizmente há cada vez mais iniciativas em prol dela.
Em ambiente Escolar/Formativo, muito já foi feito, muito pode ser feito, sem sombra de dúvidas que a sensibilização e consciencialização deu um salto qualitativo. Muita pedagogia realizada e hoje as crianças e adolescentes, são os grandes defensores da causa ecológica. Fruto disso, até temos os mais novos a chamar à atenção de alguém mais velho que tenha práticas, menos amigas do ambiente.

Nas Organizações, dependendo da dimensão destas, também sabemos de grandes evoluções nesta matéria e do que falta fazer nem que seja numa ótica de melhoria contínua…

A nível das autarquias, por força da legislação e por iniciativa própria, sabemos dos grandes avanços, quer ao nível dos resíduos, separação destes, água (muito por fazer, tendo em contas os desperdícios), construção de aterros sanitários e ETAR´s (Estação de Tratamento de Águas Residuais), obras de grande envergadura que alguns municípios sozinhos não têm capacidade de concretização e precisam de juntar-se para o fazer.

A nível Social, em conversa de café, com um académico, às tantas a conversa chegou aos fogos de artifício, da sua utilização, da indústria do turismo… Todos os vemos nas festas populares (estão aí), em eventos específicos e claro nas passagens do ano. Pela televisão até vemos a entrada de cada ano, neste ou naquele país mais cedo e por aí fora… gastam-se milhões de euros em todo o mundo em fogo de artifício, coisa queimada em minutos mais ou menos prolongados. Não vou cansar o leitor sobre dados técnicos, poluição, percentagens, carbono negro, etc. Os fogos de artifício têm evoluído, até os há a laser.
Sabemos que os animais não gostam e têm medo das trovoadas. Também têm medo do fogo de artifício e até podem morrer.

Não gosto de participar em discussões que possam ser estéreis, teses há muitas… antes prefiro uma abordagem do ponto de vista de Cidadania é esta que me interessa.

Não me sinto colaborante nem a alimentar a indústria da pirotecnia, ao ir a um qualquer evento/festa em que tenha fogo de artifício. Tenho uma certeza, o evento/festa realizar-se- á sem a minha presença. Sinto-me no direito e no dever de exigir aos Governos (os ciclos estão cada vez mais curtos) mais e melhor legislação, menos poluição…
Os países grandes poluidores estão identificados, China, EUA, Índia.

Os governos, a nível mundial, precisam de agir de forma mais célere e eficaz. Os cidadãos, podem e devem pressionar, contribuindo para o aumento da consciencialização do problema ambiental.

Entre portas, a meu ver, as Organizações devem participar ativamente nas suas respetivas áreas de atuação. É preciso juntar vontades, um caminho inicial também pode ser um Consórcio Informal, quem sabe se da informalidade evolui para a formalidade. Por exemplo, na Educação/Formação, as respetivas entidades devem ter um papel proactivo, participando em Consórcios. O problema ambiental exige muitos recursos. Autarquias, Empresas, Entidades, Associações, em suma as chamadas forças vivas, deveriam protocolar Consórcios, afim de potenciarem sinergias.






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