Acareações da Liberdade
O individuo enfrenta acareações
São as aranhas e abelhões
Que se alteiam para esfolar o siso
Do individuo íntegro.
É a surpresa dos aguilhões
Que conduzem à espiral da duplicidade
A debilidade apreende a autoconfiança
E abruptamente já não é quem foi.
Transforma-se num ser pusilânime
Destituído de coragem
Por temer a mordida das aranhas e abelhões
Que inflamam o percurso sinuoso
Da malvadez esguichada
Pelos seres destituídos de afabilidade.
Esta liberdade apropriada pelas aranhas e abelhões
Não serve ao individuo que respeita a democracia
E que ergue a bandeira da fraternidade
Gritando ao vento
VIVA A LIBERDADE!
Poetisa e Professora