I Ato
Enquanto os motores roncam e as estradas tornam-se palcos das nossas aventuras diárias, os preços dos combustíveis dançam ao ritmo de uma sinfonia de altos e baixos. Os números da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) revelam um cenário que oscila entre a admiração e a consternação.
O gasóleo simples, fiel aliado dos condutores que buscam eficiência e economia, é agora a estrela de uma redução de preço pela quarta vez em 2024. Porém, não se enganem, pois mesmo com esses recuos, o diesel cobrou o seu tributo ao aumento, pesando 6,3 cêntimos a mais nos bolsos dos motoristas este ano.
Enquanto isso, a gasolina simples 95, com a sua natureza um pouco mais extravagante, decidiu parar para uma pausa, mantendo-se inalterada pela primeira vez em 2024. Mas não se deixem enganar pela calmaria, pois esta diva do asfalto já exibiu a sua exuberância em nove semanas consecutivas de aumentos. Um salto de 9,1 cêntimos, transformando o simples ato de abastecer numa dança de números e preocupações.
II Ato
Na próxima semana, quando os tanques clamarem por reabastecimento, os motoristas sentirão o toque do aumento. Enquanto 60 litros de gasóleo ganham um novo custo, elevando-se em quase 2,88 euros desde o início do ano, os aficionados da gasolina sentem apenas um alívio temporário, mantendo os seus gastos estáveis na bomba, mas ainda assim acumulando 5,46 euros a mais no mesmo período.
Que drama “Shakespeariano” se desenrola nas estações de serviço, onde os combustíveis competem não apenas para alimentar os motores, mas também para desafiar os nervos e os pobres bolsos dos motoristas.
Magnificus Terminus
Abastecer ou não, eis a questão!
Editor Adjunto
