Ah, a extrema-direita. Um clube exclusivo para os amantes do passado, dos preconceitos e das soluções simples para problemas complexos.
A extrema-direita é como um convite para um baile de máscaras onde todos usam capas da invisibilidade para esconder a própria ignorância. É uma declaração de amor ao ódio, uma ode à intolerância e um hino à mediocridade.
Quem, em sã consciência, poderia amar algo tão retrógrado e nocivo? Aqueles que buscam culpados para os seus próprios fracassos, aqueles que temem o diferente e o novo, aqueles que se agarram a um passado idealizado, esquecendo-se de suas próprias sombras.
É como dizer: “Eu amo a mediocridade, a ignorância e a falta de empatia“. É como admitir: “Tenho medo do mundo e preciso de um inimigo para me sentir seguro“. É como confessar: “Sou incapaz de pensar por mim mesmo e preciso de líderes fortes para me dizer o que fazer“. Que fraquinhos!
Amar a extrema-direita é como amar um vírus: uma doença que se espalha rapidamente e causa danos irreparáveis. É como amar um tumor que cresce e consome o corpo hospedeiro. É como amar a escuridão, negando a luz do conhecimento e da razão.
Os defensores da extrema-direita são como crianças mimadas que não querem dividir os seus brinquedos. Querem um mundo onde todos pensem como eles, onde a diversidade seja suprimida e onde a liberdade seja um conceito abstrato.
Ah, a extrema-direita.Um aroma tão irresistível quanto o fedor de peixe putrefacto num mercado municipal. Uma fragrância tão sofisticada quanto o cheiro a ovo podre numa cesta de Páscoa. Uma essência tão atemporal quanto o cheiro de mofo numa biblioteca esquecida. Uma fragrância tão inspiradora quanto o odor de suor de um ginásio lotado. Um aroma tão convidativo quanto o cheiro a fezes de pombo numa praça pública.
A extrema-direita cheira a medo. Ao medo do diferente, do novo, do progresso. Ao medo da mudança, da evolução, da inclusão. É o cheiro do passado a apodrecer, um odor rançoso que insiste em persistir no ar.
Cheira a ódio. Ao ódio aos imigrantes, ao diferente, à mulher. Ao ódio ao LGBTQIA +. É um odor pútrido, um veneno que corrói a alma e destrói a sociedade.
Cheira a mentira. A mentiras históricas, a mentiras estatísticas, a mentiras sobre o futuro. É o cheiro da manipulação, da propaganda, da desinformação.
Cheira a autoritarismo. Ao desejo de controlar, de dominar, de impor a própria visão de mundo. É o cheiro do fascismo, do nazismo, de todas as ditaduras que marcaram a história da humanidade.
Cheira a fracasso. Ao fracasso em construir um mundo mais justo, mais igualitário, mais humano. É o cheiro daqueles que não conseguem enxergar além de si mesmos e que culpam os outros pelos seus próprios problemas.
Basta! Não vamos mais tolerar esse fedor! Não vamos mais permitir que esse odor venenoso contamine o nosso ar. É hora de abrir as janelas, de ventilar as nossas casas, de purificar a nossa sociedade. De limpar mentes de ignorância e de bestialidade!
A extrema-direita não tem futuro. É uma ideia ultrapassada, um conceito anacrónico, um vírus que precisa de ser erradicado.
Vamos juntos construir um mundo onde a diversidade seja celebrada, onde a igualdade seja uma realidade e onde o amor seja a força que nos une.
Um mundo onde o único aroma seja o da esperança.
Professor, Poeta e Formador